RD on the Road 2017: Criatividade e Inovação – Uma espiada no futuro

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RD on the Road 2017 - Criatividade e Inovação. Uma espiada no futuro. - Blog da M2BR

Chegamos à última palestra do RD on the Road 2017. Marcos Piangers foi presença aguardadíssima no palco e teve gente que assistiu a tudo em pé mesmo, porque não sobrou nenhuma cadeira no grande salão do Centro de Convenções SulAmérica.

Desde 2001, Marcos trabalha com plataformas digitais e comunicação jovem. De uma forma inteligente e muito bem humorada, sua presença digital decolou com vídeos (alguns com mais de 30 milhões de views), palestras e livros que são sucessos de venda. É chamado para grandes festivais de criatividade, tendências tecnológicas e eventos corporativos.

Seu currículo é vasto, mas inclui duas preciosidades: as filhas. Marcos fala sobre a paternidade com propriedade de quem quer (e certamente irá) fazer diferença no mundo. Ele sabe que pais que se envolvem, que são presentes e se dedicam com amor no dia a dia familiar, transformam o futuro.

Suas experiências e reflexões já venderam mais de 150 mil livros vendidos em cinco países e a incrível marca de 2 milhões de fãs no Facebook. “O papai é pop” é descrito como um livro leve e de emoções profundas, que leva do choro ao riso. Mas vamos encerrar essa introdução e partir pra palestra dele no RD on the Road?

Uma espiada no futuro.

Uma espiado no futuro - Blog da M2BR

Um produto não precisa ser melhor. Precisa ser mais conveniente e barato.

Empresas estão fazendo pequenas melhorias e ganhando bilhões, até que chega um produto disruptor.

Um exemplo é a rede hoteleira. Os hotéis melhoraram ao longo dos anos, criaram padronizações, serviços personalizados, novos mimos, até que surgiu o Airbnb, o disruptor.

Até algo muito novo surgir, as pessoas não sabem que precisam daquilo, ou que aquilo pode realmente melhorar seu dia a dia. São reféns do que existe.

Dos anos 2000 pra cá, um mar de produtos/serviços disruptores surgiu. A tecnologia e o entendimento das necessidades humanas evoluiu e, com isso, a possibilidade de propor soluções mais rápidas e baratas.

Airbnb, Spotify, Amazon, Netflix, Uber, Whatsapp. Tudo isso é novo. Todos trouxeram uma nova perspectiva sobre o que era o cenário anterior. “Dá pra ser melhor.”

Temos que inventar formas novas de fazer as coisas - Blog da M2BR

Temos que inventar formas novas de fazer as coisas. Fazer o novo. Melhorar o que já existe é natural, mas algo genuinamente novo, quebra barreiras.

Você sabia que desde 2006 não se constrói um novo shopping nos Estados Unidos? Há mais de 10 anos, esse modelo de serviço está estagnado. Por quê? Por causa da internet. Isso vai voltar atrás? Não. Os shoppings vão acabar? Talvez não, mas não são mais uma aposta para investimentos substanciais. Isso com certeza.

Uma vez que um disruptor entra em ação, é muito difícil voltar atrás.

A internet trouxe o ecommerce, a conveniência de comprar de casa, pagar como quiser, acompanhar promoções sem ter que ficar horas na fila do caixa e muito mais. Não tem como shopping centers brigarem com isso, concorda?

Algumas marcas foram prejudicadas pelo que Piangers chamou de Willfull Blindness, cegueira voluntária. A sensação de estar garantido no topo da escolha dos clientes é uma cilada. O desconforto, se reinventar, é muito importante para garantir essa posição na mente do consumidor.

Marcas como Kodak e Blackberry são exemplos de “estamos no controle” que levaram uma bela ultrapassagem. Quando isso aconteceu, ambas precisaram correr atrás (e muito) pra lançar algo parecido, mas já não eram mais donas da novidade. Não eram mais top of mind. Hoje não existem mais.

É a imagem que te obriga a inovar - Blog da M2BR

CNN, Burguer King, Disney, IBM, Fedex, MTV, HP, Apple têm algo em comum que talvez você não saiba: essas e outras gigantes nasceram em anos de crise. Não é coincidência, é um fato. Momentos de crise são perfeitos para o surgimento de novidades. É a tempestade que te obriga a inovar.

É muito possível que o que será novo em 2015 já esteja sendo pensado e até produzido. A tecnologia vem em uma velocidade galopante, acelerada, mas temos tempo para nos preparar.

Um exemplo dessa evolução são os comerciais. Quem nasceu na década de 80, e até mesmo no início dos anos 90, viveu parte da infância refém do entretenimento da tv. Desenhos animados e filmes eram recheados de quê? Comerciais. Longos e chatos. Mas não sabíamos que dava pra viver sem isso.

Hoje não temos tempo nem paciência para os breves comerciais de 5 segundos do YouTube. Mal clicamos em um vídeo e já vamos ligeiros atrás do botão que interrompe o conteúdo indesejado. Essa mudança tem muito pouco tempo.

Crianças de 4 anos não sabem o que era ser interrompido no meio de um filme para ver 1 minutos de propagandas, sem a opção de descartar esse conteúdo. Pense nisso.

Outra prova são os telefonemas. Sua avó ainda ama quando você liga, mas seus amigos… mandam uma mensagem e tá muito bom, certo?

Sabe por que isso acontece? Porque cada pessoa tem seu tempo. Não gostamos mais de sermos interrompidos. Não dependemos mais da programação do rádio, da tv, de nada. Organizamos nosso tempo e, ter que parar a programação pra atender alguém, virou uma coisa muito chata.

Onde você está, as empresas estarão - Blog da M2BR

As marcas sabem disso. Por isso passaram para os emails (uma ferramenta aceitável, porque você responde/abre quando quiser), bots, atendimento pelas redes sociais e outros. Onde você está, as empresas estarão.

A evolução do Napster, passando pelo Kazaa, Emule e chegando até o Spotify e YouTube é impressionante, uma inteligência e tecnologias que se aperfeiçoaram em muito pouco tempo. Muito pouco mesmo. Sabe quanto tempo a mala de rodinha levou pra ser desenvolvida? Cem anos! Enquanto isso, programas e aplicativos que resolvem problemas do nosso cotidiano são desenvolvidos em poucos meses. É realmente assustador (e maravilhoso).

Realidade virtual, realidade aumentada, trens de altíssima velocidade, carros que não precisam de motorista, energia de fontes alternativas, comida de laboratório, robôs que controlam a sua casa, robôs que botam crianças para dormir. O que virá por aí? O que os próximos 5 anos reservam pro conteúdo online?

Só sabemos de uma coisa: para criar as soluções disruptivas que entram pra história não é preciso uma multidão. Para criar só é preciso uma pessoa.

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A M2BR Academy acredita na evolução do ensino pela realização prática do conhecimento teórico, por isso temos uma metodologia própria desenvolvida sobre PBL (Problem Based Learning), adotado pelas melhores escolas e cursos. Somos entusiastas e realizadores, assim como nossos parceiros e compartilhamos o saber para a formação de um mercado profissional, dinâmico, criativo e inovador dentro do segmento de marketing e mídia digital.

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