Marketing experiencial no Rock in Rio

Categorias Marketing Digital

Muito se fala no marketing digital, e não é sem motivo. Contudo, mesmo com toda a tecnologia, e em grande parte por causa dela, as experiências são ainda mais importantes. Esse é o conceito de marketing experiencial

Neste post, você entenderá tudo sobre o assunto, começando pelo conceito, como funciona, suas vantagens e um exemplo de um festival de música que faz isso muito bem. Continue lendo e aprenda tudo sobre o assunto. 

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O que é marketing experiencial? 

O marketing experiencial, ou marketing de experiência, é um conceito em que as marcas criam ações que buscam despertar alguma emoção positiva no seu público. O conceito é amplo, muito porque a jornada de compra de um cliente também é. 

Desde a primeira vez que o cliente ouve sobre a marca, passando pelo interesse e todos os outros pontos, até a finalização da compra. O relacionamento entre empresas e pessoas é repleto de interações e cada uma delas deve ser uma experiência positiva. 

É claro que para criar essas experiências é preciso considerar muito bem a persona do público. Boas experiências são construídas a partir do que o público deseja na interação com a marca. 

Quais são as vantagens do marketing experiencial? 

O objetivo de qualquer do marketing de qualquer empresa é gerar uma relação positiva com o cliente. Um restaurante, uma loja de roupas, um mercado e qualquer outra empresa não quer apenas vender um produto, quer um cliente. Isso significa que ele voltará e comprará diversas vezes. 

O marketing experiencial ajuda muito claramente nesse sentido. Experiências positivas e marcantes geram clientes fiéis. Complementando, a estratégia se auto-replica, pois os clientes contam suas experiências para os amigos, já começando a relação com a sua empresa como uma experiência positiva. 

Como funciona o marketing experiencial?

Por conta dessa variedade de possíveis interações e da percepção de cada público, o marketing de experiência pode variar bastante. Por exemplo, uma compra online é bem diferente de uma compra em uma loja, já que não é possível trabalhar nem mesmo todos os sentidos do usuário. Porém, é preciso resumir o marketing experiencial em três Vs: 

  • Valor: o resultado em si precisa ser positivo, seja resolvendo a dor ou o problema do cliente, seja trazendo um grande prazer;
  • Vontade: qualquer estratégia de marketing visa criar no cliente a vontade de interagir com a sua marca, chegando ao objetivo final da compra. Uma estratégia de marketing de experiência precisa caminhar para esse objetivo;
  • Verdade: Já mencionamos em outros posts a importância das marcas serem genuínas. Uma percepção de querer se aproveitar de temas como sustentabilidade e inclusão pode arruinar uma experiência. 

Além disso, uma boa campanha de marketing experiencial estimula o público de duas grandes formas: estimulando seus sentidos e suas emoções. Confira nos exemplos abaixo como isso é feito. 

Como o Rock in Rio trabalha o marketing experiencial? 

O Rock in Rio já acerta em grande parte desses dois pontos. A emoção de ver um artista internacional, um dos maiores do mundo, que o público certamente adora é uma enorme emoção. Além disso, a música já imediatamente estimula o sentido da audição. Ou seja, as experiências no evento vêm acompanhadas, direta ou indiretamente, de uma boa música. 

É claro que o RiR sabe todo o seu potencial e as vantagens inerentes ao evento para gerar emoções positivas. Por isso, ele aposta em fazer algo ainda maior e encantar cada vez mais os clientes. 

Primeiramente, você imediatamente já se lembra da música do festival, mesmo sem ouvi-la e sem que precise lê-la nesse artigo. Apenas ao falar da marca e mencionar a música, você já sabe qual é. 

Outra ação do festival em si é usar holofotes para iluminar a própria platéia. Isso gera uma imersão enorme, com a sensação de que você está compartilhando o palco com os artistas preferidos. 

Além dessas ações pontuais, existem os signos maiores do evento. Os organizadores sabem que temas como sustentabilidade e inclusão são importantíssimos para o seu público, incluindo-os no evento. 

Eventualmente, e o sonho de qualquer marca, o próprio Rock in Rio se torna um gatilho para a emoção. A marca está associada a tudo que aconteceu no seu passado. Confira alguns exemplos de marcas que usaram muito bem o RiR para gerar experiências positivas. 

Pepsi

Em 2015, a Pepsi promoveu uma campanha incentivando usuários a compartilhar as suas melhores experiências dentro do evento. É uma ação quase “meta”, pois você usa as experiências já existentes para associar a sua marca

Sky

Em 2013, a Sky levou Ami James, um dos maiores artistas de tatuagem para o evento com estúdio de tatuagem e tudo, para uma campanha. É uma campanha interessante porque o que é uma tatuagem? Para muitos, é uma forma de marcar na pele (literalmente) uma boa experiência e uma boa memória. A associação com a marca garante que aquela lembrança dura para sempre. 

Coca-Cola

A Coca-Cola é uma das líderes no mercado em marketing de experiência, com cases que sempre vale a pena seguir. Basta observar o esforço que a marca traz para associar seus produtos ao Natal e todos os signos que essa época traz. É claro que ela não vai desperdiçar uma oportunidade como o Rock in Rio. 

Uma ação interessante da empresa foi lançar um aplicativo que permite ouvir músicas usando latinhas. A ideia era escanear uma sound wave nas latas e ouvir através de um app. A associação diretamente com o produto é bem forte.  

Esses são apenas alguns exemplos de ações de marketing de experiência envolvendo o Rock in Rio. A cada edição, existem inúmeros exemplos que podem ser debatidos, cada um mais interessante que o anterior. 

É claro que marcar presença no RiR não é para qualquer empresa. Ainda assim, as lições são extremamente valiosas para empresas de qualquer tamanho, em qualquer setor, aprenderem como é importante criar boas conexões com o seu público. 

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