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Tipografia: como esse conceito se aplica ao marketing?

A tipografia é um dos principais conceitos do design gráfico. Esse conhecimento é aplicado para praticamente qualquer tipo de conteúdo que use o texto como fator chave. Como profissionais de marketing, e especificamente de marketing de conteúdo, é claro que o contexto nos chama a atenção. 

Se esse é o seu caso, você não precisa conhecer tudo sobre tipografia, apenas o básico para aplicá-lo no dia a dia e trabalhar com um designer para se comunicar melhor com o público. Então, continue lendo o post até o fim e descubra como. 

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O que é tipografia?

A tipografia, como o nome indica, é o estudo dos tipos. Ou seja, das fontes. O nome do conceito surgiu na era da impressão, mas evoluiu conforme a comunicação se torna cada vez mais digital. 

Agora, ela aborda conceitos como criação e aplicação de caracteres, arranjos visuais de palavras, além de seus estilos e formatos. Basicamente, é uma forma de passar uma mensagem da melhor forma possível. Basicamente, ela precisa cumprir três objetivos: 

  • ter boa legibilidade;
  • estar bem alinhada com os outros elementos visuais;
  • se adequar ao modo como a mensagem é transmitida. 

Quais são os principais conceitos de tipografia?

É claro que é impossível cobrir o conteúdo de uma matéria inteira do curso de design gráfico em um blog post. Mas, existem certos conceitos que você pode, e deve, aprender. No mínimo, esse conhecimento facilitará muito a conversa com designers

Hierarquia visual

Você já fez um exame de vista? Aquele em que você precisa olhar um poster com diversas letras, começando pelas maiores, com as letras ficando cada vez menores? A hierarquia visual tem uma ideia semelhante. 

É possível observar isso neste próprio post, logo acima. O título anterior tem um tamanho menor do que o que vem antes dele, isso quer dizer que esse conteúdo faz parte do tópico anterior. Não é preciso deixar isso explícito, pois a tipografia faz isso. Mesmo em pedaços de texto pequenos, você percebe isso. Por exemplo: 

Essa é a primeira coisa que você lê, né? 

Essa provavelmente é a segunda.

Essa talvez você nem veja…

A escolha de como você organiza suas mensagens é crucial para que o recebedor entenda o que você quer passar. Se você quer vender um produto ou um serviço, na primeira frase precisa ter o que mais chama a sua atenção: seja um diferencial, um benefício ou qualquer outra informação, desde que ela seja a mais impactante. 

Composição gráfica

Não é sempre que um texto existe de forma isolada. Por isso, ele precisa conversar e se harmonizar com outros elementos gráficos existentes. Normalmente, é esse espaço que dita como o texto ficará alinhado. São 4 opções: 

  • Justificado;
  • Alinhado à esquerda:
  • Ao centro;
  • À direita.

Medidas tipográficas

Outro conceito importante são as medidas que acompanham as fontes. Existem alguns que você já conhece, como o caixa alta. Seu objetivo é limitar o espaço que essas fontes podem ocupar. Além do caixa alta, existem outras medidas conhecidas: 

  • linha de base, que é a base para a maioria dos tipos;
  • ascendente, é a linha superior, ditando o limite máximo que uma fonte pode alcançar. Por exemplo, no caso da letra “t”;
  • descendente, semelhante ao anterior, no sentido oposto. Ou seja, para baixo, como na letra “j”;
  • leading, que é a distância entre as linhas;
  • tracking, que é a distância entre as palavras;
  • kerning, que é a distância entre caracteres. 

Classificação das fontes

Falando mais especificamente das fontes, você não precisa conhecer profundamente cada uma delas. O mais importante é saber quais são as 4 classificações primárias de estilo

  • sem serifa;
  • com serifa;
  • script;
  • símbolos, ou dingbat. 

As serifas são pequenos traços e prolongamentos nas extremidades dos caracteres. A fonte Times New Roman é um exemplo. São mais usadas para textos maiores, por facilitam a leitura sem muito cansaço visual. 

Já as fontes sem serifas, são mais recomendadas para títulos, chamadas e textos digitais, já que as serifas podem atrapalhar a leitura nas telas. O Script é a simulação da escrita à mão, enquanto os dingbat, evidentemente, usam símbolos para simular as letras. 

Existem diversas outras subclassificações, dentro de cada uma delas. 

Como escolher a tipografia certa?

Agora que você já conhece os conceitos básicos, vamos ao que interessa. Como escolher a fonte certa? Esse processo é complexo e demanda bastante experiência do designer. Ainda assim, existem observações bem óbvias.

Por exemplo, é possível que você já tenha percebido que as pessoas odeiam a fonte comic sans. Mesmo sem ser especialista em design, fica claro que essa é uma fonte mais informal. Porém, as pessoas começaram a usá-la em contextos sérios, como apresentações, o que levou a uma relação que foi do amor ao ódio. Vamos dar algumas dicas simples para você escolher fontes. 

Personalidade do projeto

Isso se aplica no exemplo da Comic Sans. Se você tem uma mensagem mais formal, essa fonte não se aplica. Quer um exemplo? 

Fui assaltado ontem e levaram meu celular. 

Convenhamos, que existe um contraste enorme em forma e conteúdo. Em muitos casos somente um design percebe esses detalhes, mas em certos casos, fica em óbvio. 

Versatilidade da fonte

Mais um ponto importante é a versatilidade das fontes. Pode ser que uma peça seja usada digitalmente, no anúncio do Google Ads, nas redes sociais e em diversos lugares. O ideal é que a fonte seja o mais adequada para o maior número de formatos possível. Assim, você tem mais versatilidade e menos trabalho. 

O ideal para isso é pesquisar em projetos antigos ou em repositórios de tipografia. Ainda em relação a versatilidade, combinar fontes é uma ideia audaciosa, mas que pode ser bem interessante, especialmente se você quiser reforçar uma ideia ou um sentimento. 

Tamanho do texto

Já demos essa pista, mas o tamanho do texto é essencial na escolha da fonte. Textos mais longos demandam fontes mais confortáveis e escaneáveis. Já textos curtos podem focar no estilo e em fontes que chamam mais a atenção. 

Um profissional de marketing não precisa ser especialista em tipografia. A verdade é que, provavelmente, você já faça bastante do que discutimos acima intuitivamente. Porém, saber esses conhecimentos básicos vai ajudar você a usá-los ainda melhor. 

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