Natal já chegou! Qual será a diferença para a Black Friday?

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Com a Black Friday no retrovisor, agora é o momento de pensar na próxima grande data do e-commerce brasileiro: o Natal. É relativamente comum acreditar que o crescimento da Black Friday diminuiu um pouco o ímpeto da festa mais tradicional, mas esse não é necessariamente o caso. 

A verdade é que o Natal segue firme e forte. Para comprovar, basta comparar os números do ano passado. Em 2019, a Black Friday movimentou quase R$ 3,2 bilhões. Já no Natal, o faturamento do e-commerce foi de mais de R$ 14 bilhões e uma alta de 9,5%, o melhor resultado desde 2014. 

O que explica a possibilidade de coexistência tão próxima das duas datas mais importantes para o e-commerce é a diferença no comportamento do público. Então, continue lendo e entenda como o público se comporta na Black Friday e no Natal, e como você pode ajustar sua estratégia para ter mais sucesso em cada momento. 

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Como é o comportamento na Black Friday e no Natal? 

Na Black Friday o consumidor em geral está pensando em si mesmo

É o momento do “eu mereço”, em que ele compra um produto com um alto ticket médio, geralmente um eletrônico ou um aparelho importante para a casa

Quem não espera essa data chegar para trocar de celular, TV, computador ou geladeira? Não é à toa que esses são os produtos que você mais encontra em promoção. 

Uma característica que acompanha esse comportamento é uma pesquisa bem mais detalhada pelo melhor preço. Se o objetivo é comprar um produto caro e fazer um bom negócio, as pesquisas fazem parte do processo e começam muito antes da sexta-feira em si. Também não é à toa que você vê marcas como a Magazine Luiza antecipando as promoções. 

Já no Natal o foco passa a ser nos presentes. A mudança no comportamento é notória. O objetivo não é mais o “eu mereço”, mas sim a celebração da data. Um dado curioso, é que apenas 15% dos entrevistados em uma pesquisa do Google usa a Black Friday para comprar presentes de Natal. 

Uma característica semelhante do Natal em relação a Black Friday é que os produtos também são pesquisados com antecedência. Porém, o intervalo é muito menor, variando de meses para apenas semanas. Isso faz sentido ao pensar que são muito mais produtos procurados, o que dá uma certa preguiça, e que o ticket médio é bem menor. 

Uma diferença curiosa entre Natal e Black Friday é a presença online. O Natal tende a ser mais presencial, enquanto a Black Friday é mais focada no e-commerce. Muitas pessoas ainda deixam para fazer as compras de Natal em shoppings, por exemplo.

Como era de se esperar, os produtos mais procurados também mudam bastante de uma data para outra. Na Black Friday, o foco são eletrodomésticos, TVs e celulares, enquanto no Natal são roupas, games, perfumes e brinquedos. 

Um dia que tende a ser um pouco esquecido mas que ainda é bem importante é a Cyber Monday. A segunda-feira após a Black Friday não é tão forte ainda, mas é uma data em que o comportamento é a organização financeira. É um dia que concentra grande parte das vendas de serviços financeiros, assim como dos planos de telefonia móvel. 

Como ajustar sua estratégia para cada uma das datas?

Ficou claro que as datas não se canibalizam. Pelo contrário, elas se complementam. Portanto, para qualquer loja ou e-commerce o desafio é ajustar as estratégias de modo a aproveitar melhor cada janela. 

O primeiro ponto é quando começar a falar sobre o assunto. O ideal é dar o gás inicial assim que o público começa a procurar. Com isso, você participa da conversa durante toda a jornada. 

Além disso, a forma como falar também é importante. Marcar presença nas redes sociais é praticamente obrigatório, mas existe um grande potencial nos vídeos do YouTube, por exemplo. Essa é uma ótima forma do público conhecer novas marcas e produtos.

Outro ponto crucial em ambas as datas é a personalização dos produtos e ofertas. O consumidor está cada vez mais exigente, exigindo que lojas lembrem de seus detalhes pessoais, como o tamanho no caso de uma roupa. 

Também é preciso de bastante foco no momento de receber os pedidos, especialmente no caso da sexta-feira de descontos, já que a maioria dos pedidos é online. A experiência do cliente é crucial nesse momento, e sua estratégia deve ser omnichannel

O cliente se preocupa em ter um bom aplicativo ou um bom site para fazer as compras no mobile, em ter uma boa experiência de atendimento online e velocidade e usabilidade do site. Além disso, o tempo de entrega e todas as informações logísticas são importantes. Lembre-se, como são produtos de alto valor agregado e com um apelo pessoal maior, é preciso que a entrega seja muito bem feita. 

Contudo, a principal dica para aproveitar bem essas datas é não pensar nelas isoladamente. O ideal é considerá-las uma temporada, que vai desde antes da Black Friday até o Ano Novo. Um dos grandes propósitos dessa sexta-feira é encantar o cliente e garantir que ele retornará no momento seguinte. 

Shoppings e o coronavírus

É claro que neste ano existe uma grande diferença em relação a qualquer outro. A pandemia do coronavírus ainda está bem forte, com o número de casos aumentando. Logo, o isolamento social e a recomendação de evitar aglomerações ainda se mantém. Os shoppings, evidentemente, vão contra esse comportamento. 

Contudo, não é possível dizer que os shoppings ficarão vazios neste Natal. Após meses e meses de pandemia, os consumidores querem sair e comprar, e os shoppings querem vender. Portanto, vários centros de compras por todo o Brasil já preparam protocolos especiais para o Natal. 

A temporada de final do ano pode ser muito valiosa para uma loja, seja ela física ou um e-commerce. Como deu para perceber, é um momento mais longo do que se pensa, com comportamentos que se complementam. Somado ao benefício do 13° salário, que injeta ainda mais dinheiro na economia, o que não faltam são oportunidades de faturar. Portanto, ajuste bem sua estratégia para o comportamento do público, de modo a garantir o faturamento pelos meses seguintes. 

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