Queda do alcance orgânico do Facebook

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O alcance orgânico das marcas e empresas no Facebook vem sofrendo notável queda nos últimos tempos. Vamos entender o que está acontecendo e qual o posicionamento ideal para empresas que sempre tiveram essa rede social como principal meio de estratégia digital, após essa diminuição de exposição espontânea. Não há motivo para desespero, mas há de se pensar em soluções para acertar em cheio o consumidor que não é mais impactado por qualquer tipo de anúncio. As marcas devem caprichar na utilização de formatos que tenham a cara de seu público.

O Facebook ainda é incontestavelmente a rede social mais popular do mundo, mas a queda no alcance orgânico de anunciantes é tratada com algo natural e necessário para a readaptação frente às mudanças de comportamento do público. Como qualquer plataforma, especialmente no ambiente digital, o Facebook perderá força com o tempo, devido a outras soluções mais pertinentes e a mudança de relação dos usuários com as redes sociais, assim como a mentalidade do consumidor digital. Portanto esse processo foi algo pensado, planejado e já divulgado previamente.

A queda no alcance orgânico é um panorama aguardado graças às modificações que o Facebook vem implementando ao longo do tempo. É um processo que já vinha se desenvolvendo há quase dois anos. Quem acompanha de perto a plataforma e trabalha diariamente nela já pode notar essa mudança de postura, e cabe às empresas se adaptarem e inovarem para continuar com relevância frente à enorme base de dados.

 

A mudança e o impacto para empresas

Desde 2016, o Facebook já alertava sobre a mudança no algoritmo que faria com que o alcance orgânico das marcas na plataforma diminuísse. Temos cada vez mais notado a priorização de conteúdos pessoais. Você enxerga muito mais conteúdos publicados por seus amigos do que aqueles publicados por empresas em sua timeline. Essa mudança se deve a uma certa má utilização das páginas empresariais, que em alguns casos não respeitam as diretrizes das plataformas, tanto no Facebook quanto no Instagram.

Ficará cada vez mais trabalhoso emplacar um conteúdo de marca no Facebook, por isso o planejamento de conteúdo deverá ganhar mais importância, tanto o conteúdo em si quanto o formato a ser apresentado. Esse conteúdo terá que ter relevância e seguir as normas da empresa para poder atingir em cheio o público desejado.

O ponto principal é o modo como a empresa vai expor a ideia e o produto. A construção do conteúdo e um bom storytelling serão armas fundamentais para as marcas se destacarem em um feed predominantemente de conteúdo pessoal. As empresas devem saber contar boas histórias para envolver seu público com formatos diferenciados, mas também saber mesclar os formatos padrões para sustentação de marca, até porque poucos disponibilizam de tempo e mão de obra para produzir vídeos diferenciados. Canvas superelaborados a todo momento é algo que pouquíssimas empresas conseguem produzir, por isso é fundamental contar com estratégias criativas e assertivas.

É importante entender como o equilíbrio de formatos pode ajudar você e sua empresa na hora de construir a comunicação, assim como saber cruzar bases no intuito de alavancar sua marca. Todo organismo de comunicação caminha junto, não é somente o Facebook, Instagram, LinkedIn, site, são todos eles juntos e integrados. Uma campanha não pode ser pautada somente em uma rede social, pois sabemos que o usuário é multitarefa e consegue ser impactado por diversas plataformas em um espaço curto de tempo. Ter uma campanha integrada é incluir o usuário no mundo do seu produto e fazer com que sua presença faça ainda mais sentido.

 

Diferenciação de formatos, alinhamento de discursos e jornada do consumidor

Outro ponto importante é a jornada de acesso do consumidor via mobile, a maior plataforma de acesso dos dias de hoje. O usuário é impactado em todos os momentos do seu dia e já tornou mundana sua interação e poder de compra através do celular. Na hora do café, almoço, ida e volta para a casa, ele está ali, na mão, perpetuando o ciclo interminável de checagem do Facebook, Instagram, Whatsapp e e-mail.

É fundamental saber que o conteúdo da sua marca deve levar em consideração o momento do dia que esse usuário está vivendo, se ele está consumindo e quais são suas ações naquela plataforma. A empresa deve alinhar o discurso, pensar como e que horas impactar aquele usuário com determinada informação. Exemplo: no final do dia é maior a probabilidade de a pessoa estar tanto no celular quanto no desktop enquanto não chega em casa, depois disso o celular deve ser soberano, já pode ser acessado de qualquer cômodo da casa e até antes de dormir. Já durante o horário comercial a atenção ao desktop tende a ser bem maior, o que permite tempo ao usuário de ler e consumir conteúdos maiores e mais densos. É hora de pensar em formatos que entregam organicamente bem, como blog posts.

No caso do um mobile responsivo, essa entrega é a ainda maior, pois ocorre durante todo o dia, e o Facebook leva tudo isso em consideração. Agregar todos esses aspectos te dá mais chances de assertividade e crescimento dos números na estratégia digital da empresa.

 

O Facebook ainda é importante para o marketing empresarial?

Existe de fato um movimento que desencoraja um pouco as empresas a seguirem os investimentos na plataforma. Mas ainda é muito cedo para dizer que o Facebook já não é mais fundamental para a estratégia digital de uma marca. Seu alcance ainda é gigantesco, ainda mais com a aquisições feitas nos últimos anos: Instagram, Whatsapp etc. Com esses novos features, o Facebook mantém sua base, que é a maior do mercado, aquecida e ainda é extremamente relevante para qualquer tipo de estratégia.

Outras redes aparecem como opção de estratégias além do Facebook. O Instagram tem suas particularidades, o que o torna perfeito para determinados posicionamentos. O LinkedIn é bastante interessante para o lado profissional, temos exemplos internos na M2BR de nosso CEO e professores que fazem uso dessa plataforma de maneira muito proveitosa. Porém o Facebook ainda é um grande hub de informação e de lead. Nunca é demais expandir suas plataformas de atuação se estiver de acordo com a estratégia de sua empresa.

Mídias sociais são um organismo vivo. Nascem, morrem, precisam ser alimentadas, bem geridas e estar saudáveis para dar sequência na construção da comunicação de determinada marca.

Fica a dica!

Às marcas e empresas, é importante alertar que não abandonem o Facebook como estratégia. Apesar de enxergarmos no futuro uma diminuição de tráfego em uma estimativa de 5 anos, sua base ainda é fortíssima, e é muito arriscado abrir mão dela enquanto a concorrência ainda se apropria e se perpetua como referência em suas aspirações comerciais.

Fique ligado para mais dicas! 

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