Humanização das marcas: por que as empresas apostam em personagens virtuais?

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Você já percebeu que os mascotes das marcas cada vez mais lembram influenciadores digitais? A estratégia dos mascotes não é exatamente nova. Porém, assim como tudo no marketing, ela evolui de forma constante para se adaptar à nova realidade e às novas expectativas do público.

Com o crescimento das redes sociais, dos influenciadores digitais e a maior necessidade de aproximar público e empresas, é natural que os mascotes assumam uma posição de cada vez maior destaque. Mas, será que isso realmente funciona? 

É esse o assunto do post de hoje. Continue lendo e entenda mais sobre a tendência de humanização das marcas, além de alguns cases bem famosos. 

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Por que a tendência dos personagens virtuais fica cada vez mais fortes? 

Lu da Magazine Luiza, o Novo Baianinho das Casas Bahia e a Nat da Natura são apenas alguns exemplos desses personagens. Mas, na verdade, é cada vez mais comum vê-los por aí.  O motivo mais simples para isso é que eles buscam criar uma conexão mais próxima com os clientes

A Magalu é um ótimo exemplo de uma empresa que investe muito no seu personagem. É normal ver anúncios com a foto da Lu e mesmo quando você faz uma compra e recebe uma mensagem pelo WhatsApp, é a Lu da Magalu que fala com você. 

É uma ação que causa empatia nas pessoas, fazendo com que elas queiram conhecer mais sobre a marca. Como já falamos muito aqui no blog, todas as estratégias dependem do comportamento do consumidor. 

O público atual tem outros focos quando decide de quem vai comprar. Não é mais apenas o preço que importa, mas a marca que o vende. Os consumidores querem entender de quem estão comprando, o que as marcas defendem e como elas são. Se existe uma conexão, a chance de venda é muito maior. 

Tudo parte da confiança e credibilidade. As pessoas compram de marcas nas quais confiam e os personagens têm um impacto considerável. Mais uma vez, a Magalu é um ótimo exemplo na questão dos valores. A empresa é conhecida por diversas ações de cunho social, algo que é muito refletido na marca e que ajuda a fixar na mente do público por meio do personagem. 

Outra forma como o personagem ajuda é na aproximação com o público. A conexão tende a ser mais forte quando a marca tem uma personalidade e não é apenas uma corporação buscando lucro. É claro que isso ainda é o objetivo, mas é preciso complementá-lo com um aspecto mais humano. 

Também é uma forma de manter a lembrança e ajudar no reconhecimento. O Novo Baianinho das Casas Bahia faz isso muito bem. Basta um relance, que você já consegue identificar o personagem e a marca que ele representa.  

Mais uma vantagem dos personagens virtuais é que você consegue mudar um pouco o tom da conversa. Ficar apenas no produto, o tempo todo, é bem cansativo para o público. Você pode falar o que quiser, sempre, mas é muito mais aceitável quando o personagem faz um post fora do contexto de venda. 

Como ocorreu a evolução dos personagens das marcas? 

Como mencionado acima, essa ideia não é necessariamente nova. Pelo contrário. O Mr Quaker é o personagem mais antigo, tendo sido criado em 1877. Atualmente, ele apenas é uma figura sem muita personalidade, assim como o Mr Pringles e diversos outros. Porém, na sua criação, o objetivo era mostrar para o público como a marca se associava a um estilo de vida saudável. 

Como implementar um personagem na sua marca? 

Implementar um personagem na sua marca é um investimento que se paga no longo prazo. Primeiramente, não é algo tão simples quanto criar um mascote e colocá-lo como foto do perfil no Facebook. Como ficou claro acima, é preciso trabalhar bem mais do que isso. 

Antes de mais nada, sua empresa precisa ter uma personalidade muito clara. É preciso trabalhar para construir a brand persona, os valores, a missão e a visão da marca. É isso que dá o conteúdo para seu personagem. Esses fatores ajudam a construir sua personalidade, o que permite a identificação com o público. 

É uma boa ideia trabalhar a brand persona com a buyer persona em mente. O ideal é não deixar que um influencie no outro, mas sim que você consiga encontrar mais facilmente os pontos de intercessão. Não adianta muito ter uma persona totalmente diferente da sua apenas para agradar o seu público. Afinal, ele consegue perceber isso muito facilmente. 

Além da construção do personagem é preciso pensar na interação com o público. Isso significa que é preciso um grande foco nas redes sociais. Se um dos objetivos dessa estratégia é facilitar a interação entre eles, as redes sociais são o melhor caminho. 

Primeiramente, você precisa ser capaz de responder o atendimento de modo a trazer uma boa experiência. Lembre-se, cada interação positiva ou negativa se reflete no seu personagem e na sua marca. 

Além disso, existe a questão da interação em si. Seu personagem pode ter um foco mais humorístico, didático ou qualquer outro. É nas redes sociais que ele vai poder realmente trabalhar essas características, de modo que elas fiquem bem claras na mente do público. 

Outro ponto interessante das redes sociais é seu potencial de viralização. É provável que você já tenha visto algum exemplo de uma interação entre marca e cliente nas redes sociais que viralizou. Essa é mais uma forma de reforçar na mente de muitas pessoas a personalidade da sua marca. 

Como tudo no marketing, criar um personagem para sua marca é uma estratégia que pode ser bem interessante. Porém, ela é intimamente ligada a tudo que acontece na sua empresa. Imagine que seu cliente tem uma interação ruim, seja ao comprar um produto que não chega no prazo, ao não receber atendimento ou qualquer outro. A imagem da sua marca, e do seu personagem, são prejudicadas. 

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